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Março Azul-Marinho: Mês de Conscientização e Combate ao Câncer Colorretal

O câncer colorretal, que acomete o intestino grosso (cólon) e o reto, é um dos tipos de câncer mais frequentes no Brasil e no mundo. Apesar da alta incidência, quando diagnosticado precocemente, apresenta grandes chances de cura. Por isso, março é dedicado à conscientização sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento médico regular.

Diagnóstico: A Importância da Biópsia e da Análise Anatomopatológica

O diagnóstico do câncer colorretal geralmente começa com exames clínicos e laboratoriais, com ênfase na colonoscopia. Este exame permite a visualização direta do intestino e a realização de biópsias de lesões suspeitas.

Esses fragmentos de tecido são enviados para um laboratório de anatomia patológica, onde passam por processamento técnico e análise microscópica. O laudo anatomopatológico fornece informações cruciais, como:

  • Confirmação da presença de câncer
  • Tipo histológico do tumor (por exemplo, adenocarcinoma)
  • Grau de diferenciação do câncer (grau histológico)
  • Presença de alterações associadas, como displasias ou pólipos adenomatosos

Essas informações são essenciais para determinar a conduta terapêutica mais adequada.

Análise da Peça Cirúrgica: Mais do que Confirmar, Detalhar o Estágio da Doença

Nos casos em que o tratamento cirúrgico é necessário, a parte do intestino removida — chamada de peça cirúrgica — também é analisada. Esse estudo detalhado permite:

  • Determinar a extensão do tumor e o grau de invasão nas camadas da parede intestinal
  • Avaliar o comprometimento dos linfonodos regionais (gânglios linfáticos)
  • Verificar se há margens comprometidas (presença de tumor nas bordas da peça retirada)
  • Identificar características prognósticas que influenciam o estadiamento da doença

A análise da peça cirúrgica é crucial para a classificação TNM, que determina o estágio do câncer e orienta a necessidade de tratamentos complementares, como quimioterapia ou radioterapia.

Tratamento: Abordagem Individualizada com Base no Estadiamento

O tratamento do câncer colorretal é definido com base no estágio da doença, nas condições clínicas do paciente e nas características histológicas do tumor. As opções podem incluir:

  • Cirurgia para remoção do tumor
  • Quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante
  • Radioterapia, especialmente nos tumores localizados no reto
  • Terapias-alvo e imunoterapia, em casos selecionados, com base em testes moleculares

A atuação integrada entre as especialidades médicas e os exames laboratoriais é fundamental para garantir um tratamento personalizado e eficaz.

Prevenção e Rastreamento: A Chave para Salvar Vidas

A recomendação atual é que adultos a partir dos 45 anos iniciem o rastreamento para o câncer colorretal, mesmo que não apresentem sintomas. Pessoas com histórico familiar da doença podem precisar iniciar esse acompanhamento mais cedo. A colonoscopia é o exame mais utilizado para rastreamento.

A detecção precoce de lesões em estágios iniciais, ou até antes de se tornarem malignas, possibilita intervenções precoces e evita complicações.

Compromisso com a Qualidade Diagnóstica

O Laboratório LAPAC se dedica a garantir a precisão e qualidade em cada etapa do processo diagnóstico, desde a análise de biópsias até o estudo detalhado das peças cirúrgicas. Nossa equipe especializada e estrutura adequada são essenciais para fornecer laudos precisos, que são fundamentais para o sucesso do tratamento oncológico.

Acreditamos que informação de qualidade salva vidas. Durante o Março Azul-Marinho, reafirmamos nosso compromisso com a saúde da população e com o enfrentamento do câncer colorretal por meio da excelência no diagnóstico anatomopatológico.

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