A patologia molecular e a genômica têm transformado a oncologia, impactando de forma expressiva o diagnóstico, tratamento e prognóstico de pacientes com câncer. Essas tecnologias avançadas identificam alterações genéticas específicas dos tumores, promovendo tratamentos mais precisos, como as terapias-alvo, e permitindo prever respostas aos medicamentos, além de monitorar recidivas.

Dados recentes mostram que exames genômicos, como o Foundation Medicine e o Guardant360, podem aumentar em até 50% as taxas de resposta terapêutica para pacientes com mutações tratáveis, além de reduzir efeitos colaterais em comparação aos tratamentos convencionais (IARC, 2024). Ademais, o uso de terapias baseadas em biomarcadores tem demonstrado melhora na sobrevida global em diferentes tipos de câncer, como pulmão, mama e cólon (ACS, 2023).

A integração da genômica com a medicina tradicional é amplamente reconhecida como o futuro da oncologia. Essa abordagem integrada melhora resultados clínicos e personaliza o cuidado, permitindo que cada paciente receba o tratamento mais adequado ao seu perfil genético e molecular.