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Câncer de Esôfago: Diagnóstico Precoce Faz Toda a Diferença

O câncer de esôfago é uma doença silenciosa e de evolução rápida, que muitas vezes só apresenta sintomas quando já está em fase avançada. No entanto, quando diagnosticado precocemente, as chances de tratamento com sucesso aumentam significativamente.

O que é o câncer de esôfago?

O esôfago é o tubo que liga a garganta ao estômago, permitindo a passagem dos alimentos. O câncer de esôfago se origina no revestimento interno desse órgão, geralmente por alterações celulares causadas por fatores irritativos crônicos.

Existem dois tipos histológicos principais:

  • Carcinoma de células escamosas – mais comum em fumantes e consumidores de álcool;
  • Adenocarcinoma – relacionado principalmente ao refluxo gastroesofágico e esôfago de Barrett.

Segundo o INCA, o câncer de esôfago está entre os 10 tipos mais comuns em homens no Brasil, com cerca de 11 mil novos casos ao ano.

Fatores de risco mais comuns

  • Tabagismo e etilismo crônico
  • Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)
  • Esôfago de Barrett
  • Obesidade
  • Dieta pobre em frutas, vegetais e fibras
  • Consumo de bebidas muito quentes ou alimentos mal conservados

Homens a partir dos 50 anos estão no grupo de maior risco, mas a doença também pode atingir mulheres, especialmente quando há fatores associados.

Sintomas que merecem atenção

Os sinais iniciais costumam ser discretos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Dificuldade para engolir (disfagia), especialmente alimentos sólidos
  • Dor ou queimação retroesternal
  • Perda de peso involuntária
  • Rouquidão persistente
  • Tosse seca ou pigarro crônico

Ao notar qualquer um desses sintomas de forma contínua, é fundamental procurar avaliação médica.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de esôfago passa por várias etapas:

  1. Endoscopia digestiva alta (EDA) – exame que permite visualizar o esôfago internamente e coletar material para biópsia;
  2. Biópsia do tecido alterado, com envio ao laboratório de anatomia patológica;
  3. Tomografia, PET-CT e outros exames de imagem, para avaliar extensão e presença de metástases.

O papel do patologista

O diagnóstico definitivo é feito pelo médico patologista, que analisa a biópsia esofágica no microscópio. O patologista identifica:

  • A presença de células malignas
  • O tipo de câncer (escamoso ou adenocarcinoma)
  • O grau de diferenciação celular
  • Margens de lesão em peças cirúrgicas

Além disso, testes de imuno-histoquímica e biologia molecular podem ser utilizados em casos específicos, especialmente para definição de terapias-alvo ou confirmação de metástases.

No LAPAC, o exame anatomopatológico é realizado com agilidade, precisão e integração com os médicos assistentes, garantindo diagnósticos seguros e embasados em protocolos atualizados.

Exame intraoperatório de congelação em cirurgia esofágica

Em cirurgias para retirada do tumor esofágico, pode ser necessário o exame intraoperatório de congelação para avaliar:

  • Se as margens cirúrgicas estão livres de tumor
  • A presença de linfonodos acometidos
  • A confirmação de malignidade em lesões suspeitas

O exame é realizado durante a cirurgia: uma amostra do tecido é rapidamente congelada, cortada e analisada pelo patologista de plantão, que comunica ao cirurgião o resultado em poucos minutos.

Esse apoio imediato ajuda a garantir a remoção completa do tumor e evita a necessidade de reintervenções.

No LAPAC, essa análise é feita com alto padrão de qualidade e comunicação direta com a equipe cirúrgica, sendo um diferencial importante na condução dos casos complexos.

Tratamento e condutas

O tratamento do câncer de esôfago depende do estágio da doença e pode envolver:

  • Cirurgia oncológica (esofagectomia total ou parcial)
  • Quimioterapia e radioterapia, antes ou depois da cirurgia
  • Terapias-alvo e imunoterapia, em casos avançados
  • Cuidados paliativos, quando a doença está em estágio terminal

A atuação multiprofissional integrada, envolvendo gastroenterologistas, cirurgiões, oncologistas, patologistas e nutricionistas, é essencial para oferecer o melhor cuidado ao paciente.

Prevenção: hábitos saudáveis como principal escudo

Embora nem todos os casos possam ser prevenidos, adotar um estilo de vida saudável reduz consideravelmente o risco de desenvolver esse tipo de câncer. As principais recomendações são:

  • Evitar tabaco e álcool em excesso
  • Tratar adequadamente o refluxo gastroesofágico
  • Ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais
  • Manter um peso corporal saudável
  • Realizar endoscopias periódicas, especialmente em pessoas com histórico de esôfago de Barrett

Referências científicas

  • INCA – Instituto Nacional de Câncer. Câncer de Esôfago
  • Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – SBCO. [Campanhas de prevenção oncológica]
  • National Cancer Institute – NCI. [Esophageal Cancer Treatment (PDQ®)]
  • NCCN Guidelines – Esophageal and Esophagogastric Junction Cancers, version 1.2024

Conclusão

Detectar o câncer de esôfago no início pode salvar vidas. Por isso, atenção aos sintomas, avaliação médica e exames complementares são essenciais.

O LAPAC – Laboratório de Anatomia Patológica e Citopatologia de Dourados reafirma seu compromisso com a precisão diagnóstica e o cuidado com o paciente, sendo parte ativa na luta contra o câncer.

Estamos ao lado dos profissionais de saúde da região com exames histopatológicos, imuno-histoquímica, congelação intraoperatória e orientação diagnóstica personalizada.

Conte conosco. Informação, diagnóstico e confiança caminham juntos.

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